PREVISAO DO TEMPO

Comunidade dos Policiais e Bombeiros do Brasil

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Coronel gaúcho tenta barrar lei que anistia PMs

João Carlos Trindade é contrário a projeto aprovado no Congresso


Sob a coordenação do coronel gaúcho João Carlos Trindade, comandantes das polícias militares estaduais de todo o país entraram em combate contra um projeto que anistia cerca de 3 mil policiais punidos por participar de movimentos reivindicatórios.
A orientação é pressionar o governo federal para que a proposta, já aprovada pelo Congresso, não seja sancionada.
Se entrar em vigor, a medida defendida por representantes de cabos e soldados resultaria na reintegração de pelo menos 300 PMs e bombeiros expulsos de suas corporações desde 1997, além de riscar das fichas funcionais dos envolvidos eventuais prisões e punições administrativas.
Também eliminaria a condenação por crimes previstos no Código Penal Militar, como insubordinação e agressão, cometidos durante as mobilizações trabalhistas.
O projeto de lei beneficia especificamente policiais do Distrito Federal e de oito Estados:
Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará e Santa Catarina.
O Rio Grande do Sul não faz parte da lista porque os poucos castigos aplicados devido a uma mobilização ocorrida em 1997 foram solucionados ainda na época.
O militar gaúcho coordena a frente antianistia por ser o presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares e se dizer preocupado com o impacto nacional da medida.
Trindade argumenta que a concessão da anistia aos policiais que participaram de paralisações ou manifestações por melhores salários e condições de trabalho compromete os princípios de "hierarquia e disciplina" de todas as instituições estaduais do país e abre um precedente temeroso.
Esse projeto é um coice no ordenamento jurídico.
Se alguém se sentiu injustiçado, tinha uma série de recursos à disposição.
O que não é para passar uma régua geral, valendo para todo mundo, critica o comandante.
Por isso, encaminhou ofícios ao Ministério da Justiça e à Presidência da República defendendo o veto ao projeto de lei 3.777/08.
Também enviou um documento para os comandantes militares dos demais Estados, pedindo que os colegas pressionem o governo federal.
No texto, diz que a aprovação da lei "pode incentivar movimentos de anarquia e de sublevação da ordem dentro das corporações militares". - São 27 comandantes de polícia, e 23 de bombeiros.
Todos já estão se mobilizando, enviando ofícios e procurando políticos.
Se o projeto for sancionado, vamos entrar com uma ação de inconstitucionalidade, revela Trindade.
O presidente da Associação Nacional das Entidades de Classe de Cabos e Soldados das Polícias Militares e Bombeiros Militares do Brasil, o também gaúcho Leonel Lucas, sustenta que a anistia é uma bandeira dos praças de todo o país há vários anos e visa a reparar o que consideram injustiças.
Estes policiais estavam na luta para melhorar salários e o bem-estar de suas famílias.
Não foram punidos por furto ou por roubo, mas por participarem de manifestações.
Alguns oficiais pensam que são donos das polícias -, argumenta. Procurado por Zero Hora na tarde de quarta-feira, o Ministério da Justiça não se manifestou sobre o assunto.
Os efeitos práticos da medida -
-Elimina o registro de punições, como prisões, aplicadas a cerca de 3 mil policiais militares de oito estados e do Distrito Federal desde 1997;
- Outros castigos aplicados à época também deixam de constar das fichas funcionais, e condenações por crimes previstos pelo Código Penal Militar são anuladas;
- Permite o reingresso de mais de 300 policiais, conforme estimativa a Associação Nacional de Cabos e Soldados, expulsos por participarem de movimentos reivindicatórios;
- Permite ações, por parte dos policiais castigados, pedindo reparação por eventuais prejuízos decorrentes da punição, como salários que deixaram de receber e promoções não recebidas.
O que diz o projeto
Art.1° — É concedida anistia a policiais e bombeiros militares do Rio Grande do Norte, Bahia, Roraima, Tocantins, Pernambuco, Mato Grosso, Ceará, Santa Catarina e Distrito Federal punidos por participar de movimentos reivindicatórios
Art.2°— É concedida anistia aos policiais e bombeiros militares (...) punidos por participar de movimentos reivindicatórios por melhorias de vencimentos e de condições de trabalho ocorridos entre o primeiro semestre de 1997 e a publicação desta lei (...)

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Saiba o que vai ocorrer depois do recuo do governo na Assembléia do RS

Inseguro em relação às condições de vitória dos dois pacotes principais de mudanças na área de recursos humanos - brigadianos e magistério - o governo gaúcho resolveu recuar na reunião da manhã desta terça-feira da Assembléia do RS..
O que prometia ser uma super terça-feira acabou sendo uma terça-feira fraca..
Apenas um projeto de interesse vital para o governo foi para votação, que é o que engordará o caixa para pagamentos de precatórios e novas estradas, resultado da liberação de R$ 1 bilhão retidos para a integralização do Fundo de Previdência do Estado..
Os pacotes enviados pelo governo somente teriam sentido no caso de administrar isonomia dentro do funcionalismo (contribuições previdenciárias para todos) e impor parâmetros de avaliação e prêmios por desempenho (meritocracia), sendo que todo o restante era apenas penduricalho..
A tentativa do governo, embora obstaculizada pelos deputados, sua promessa de que voltará a carga, credenciam Yeda para obter o weaver (perdão) por não ter cumprido todos os compromissos, e a liberação da segunda parte do empréstimo de US$ 1,2 bilhão assinado com o Banco Mundial.
Esta não foi a primeira e nem será a última tentativa do governo estadual de governar o próprio governo.- O fracasso das propostas encaminhadas na undécima hora para a Assembléia do RS relembra algumas lições esquecidas pelo governo:
1) maldades cometem-se apenas no início do governo e todas de uma só vez, administrando-se unicamente bondades a partir daí.
2) a base aliada de Yeda sempre será frágil quando se tratar de impor ônus, embora sempre esteja unida quando se tratar de administrar bondades.
3) os brigadianos unidos e mobilizados representam um grupo de pressão bem mais poderoso do que o grupo de pressão dos fracos professores.
Jornalista Políbio Braga - Todos os direitos reservados
Comercialização: polibio.braga@uol.com.br

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

PLENÁRIO: Projeto aumentando contribuição previdenciária da Brigada Militar é derrubado


Michele Limeira - MTB: 9733 Agência de Notícias 13:35 - 22/12/2009 Edição: Jussara Marchand - MTB 2262 Foto: Walter Fagundes / Ag AL


Projeto foi derrubado ao final da sessão extraordinária desta manhã
O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 296/2009, que prevê aumento da contribuição previdenciária dos militares estaduais para 11%, foi rejeitado por 51 votos contrários, obtendo unanimidade de votos na sessão extraordinária de hoje (22). A votação ocorreu após o líder do governo no Legislativo, deputado Pedro Westphalen (PP), anunciar o acordo com os líderes de bancadas para retirada dos outros três projetos (PLs 297, 298 e 299) referentes à segurança pública. Em seguida, o presidente encaminhou a votação em bloco de requerimentos de retirada do regime de urgência de 15 projetos de lei.

O recuo do governo veio em meio a pressões das galerias e manifestações contrárias à proposição do governo. Não foram somente os deputados de oposição que partiram em defesa da Brigada Militar. Parlamentares de partidos da chamada base aliada, como Nelson Härter e Alexandre Postal, do PMDB, manifestaram posição contrária ao projeto. “A BM quer salário, governadora. Se a senhora quer segurança, forneça os meios. Voto contra este projeto e sou a favor da BM”, disse Härter, referindo-se à governadora Yeda Crusius. “Os projetos não estão maduros”, observou Postal, tentando adiar a votação.

Os deputados Marquinho Lang (DEM), os petistas Ronaldo Zülke, Fabiano Pereira, Dionilso Marcon e Adão Villaverde, e o comunista Raul Carrion reforçaram o entendimento de que o projeto prejudica a Brigada Militar. “O RS está atento ao que acontece neste Plenário”, lembrou Zülke. “Nossa bancada garante três votos contrários a isso tudo que está acontecendo”, assinalou o democrata Marquinho Lang.

Após o anúncio feito pelo líder governista, os encaminhamentos continuaram para comemorar a decisão do governo. Representantes da bancadas ocuparam a tribuna para expor suas posições. “Concordamos com o acordo e vamos retirar estes projetos", afirmou o líder da bancada petista, deputado Elvino Bohn Gass. Villaverde disse que prevaleceu o bom senso e o bom debate. A petista Marisa Formolo também ocupou a tribuna para apoiar o partido.

O líder da bancada trabalhista, deputado Adroaldo Loureiro (PDT), afirmou que o Parlamento vive uma “sessão histórica” e que os trabalhistas se mantiveram unidos. Ainda pelo PDT, pronunciaram-se os deputados Gilmar Sossela, Paulo Azeredo e Gerson Burmann. O parlamentar Luciano Azevedo reafirmou o compromisso do PPS em favor da Brigada Militar. “Esta é uma vitória da sociedade gaúcha”, comemorou. Líder da bancada do PSB, o deputado Miki Breier destacou a consciência política dos servidores que pressionaram. “Essa é uma vitória das categorias”, disse.Ainda elogiaram o acordo os deputados Cassiá Carpes (PTB) e Edson Brum (PMDB).

© Agência de Notícias Tel. (51) 3210-2044 / 3210-1255 Fax. (51) 3210-2798 redacao@al.rs.gov.br

domingo, 20 de dezembro de 2009

“Dia D” do pacote de Yeda

Terça-feira, 22 de dezembro, será um dia muito importante para nós do funcionalismo público estadual. Poderá ser o “Dia D” da votação do pacote de projetos do governo para a segurança, a educação e demais servidores.
Neste dia tudo pode acontecer. Por isso, é decisiva a nossa mobilização.

1°- O governo pode conseguir os 28 deputados e aprovar os projetos da Brigada Militar, e depois os nossos, do magistério e funcionários de escola. Se for assim, o governo sairá vitorioso. Mas para isso terá que “comprar” alguns deputados nestes dias. Pode ser que o governo pague este preço já que “gastar menos com o funcionalismo” é uma exigência do Banco Mundial.

2°- Nós podemos chegar ao 28 deputados contra os projetos de Yeda. Os deputados podem votar contra os projetos da Brigada Militar e o governo, derrotado, retirar o regime de urgência dos projetos da educação. Assim, a votação dos mesmos pode ficar para o próximo ano. Se isso acontecer, sairemos vitoriosos por termos impedido a votação dos projetos neste ano.

3°- O impasse pode continuar e acontecer uma convocação extraordinária da Assembleia Legislativa para o dia 23 de dezembro (quarta-feira). Aí, as hipóteses anteriores podem se repetir e a mobilização deve continuar neste dia.

Nós podemos vencer!

Na semana que passou o governo saiu derrotado. Na nossa opinião, por vários fatores.

1- Há um enorme desgaste do governo Yeda devido a inúmeros escândalos de corrupção e às investigações durante o ano inteiro, desde as denúncias do PSOL em fevereiro. Terminando com com a compra da mansão pela filha da governadora. É por isso que quase uma centena de Câmaras de Vereadores se manifestaram em apoio aos servidores e pela retirada dos projetos.

2- Com a aproximação das eleições, partidos da base do governo toma seu próprio rumo. É o caso do PMDB, que lançou candidatura própria. Isso fez com que 5 dos seus 9 deputados ficassem do lado da Brigada Militar e contra Yeda.

3- Nossa brava e corajosa resistência aos ataques do governo e, principalmente, a unidade educação-segurança, são outro fator importantíssimo. A ousada união CPERS-Entidades da Brigada Militar criou uma situação inédita no Estado. A partir daí, a pressão sobre os deputados por educadores e brigadianos foi permanente, na Assembleia Legislativa e no interior do Estado.

Yeda pode ser derrotada!
Os servidores podem sair vitoriosos, salvando os planos de carreira.
Mas, é preciso uma grande mobilização no dia 22 de dezembro.

Todos à Praça da Matriz a partir das 7 horas da manhã.

Neiva Lazzarotto

Lembrete: É necessário convidar todos os colegas e familiares. É importante levar cadeiras, lanche, protetor solar, guarda-chuva, sinetas, apitos, e instrumentos musicais, porque a votação poderá se estender até o final da noite.



Artigo extraido do blog da professora Neiva Lazzarotto, acesse diretamente pelo linck: http://avanteeducadores.blogspot.com


Fotos dos integrantes do funcionalismo público que participaram do acampamento na Praça da Matriz e da votação do pacote de Projetos para a Brigada Militar na Assembléia Legislativa em 19/12/09 no linck abaixo:
http://picasaweb.google.com/avante.educadores/AtoDia15122009ContraOPacoteDeYeda

sábado, 19 de dezembro de 2009

Previdência e justiça

Sábado, 19 de dezembro de 2009


ABERTURA DA PÁGINA 10 DE ZH DOMINICAL

É justo que uma categoria de funcionários contribua para a Previdência com um percentual menor do salário do que seus colegas, se na aposentadoria todos terão os mesmos direitos, a começar pela manutenção do salário integral? A contribuição de 11% a ser cobrada de todos os policiais militares é um dos pivôs da discórdia no pacote encaminhado pelo governo à Assembleia, sobretudo porque significaria alguma redução nos contracheques de 1.354 brigadianos.A perda iria de R$ 0,06 a R$ 1.001, mas o governo chegou a propor uma espécie de bônus no valor equivalente à redução, para que ninguém perdesse. Mesmo com esse recuo, a resistência persiste e o governo não tem os votos necessários para aprovar os projetos.Foi para não pagar os 11% cobrados dos servidores civis que milhares de brigadianos entraram na Justiça ainda durante o governo de Germano Rigotto. A Justiça entendeu que o governo cometera um erro encaminhando no mesmo projeto as regras para a previdência dos servidores civis e dos militares e concedeu o direito de continuarem com o desconto anterior até que o governo regulamentasse a cobrança em projeto específico.Em vez de continuar pagando os 5,4% mais 2%, como a maioria fez, uma parcela entrou novamente na Justiça com uma ação para não pagar nada. Resultado: hoje 13 mil brigadianos não pagam coisa alguma para a previdência.Há casos em que a suspensão da cobrança está amparada em liminar. Em outros, especialmente de coronéis da reserva, por decisão de mérito do Tribunal de Justiça. O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal e aguarda julgamento do recurso.Como o sistema previdenciário não pode prescindir da contribuição, o comandante-geral da BM, coronel João Carlos Trindade, diz que os brigadianos precisam se dar conta de que correm o risco de ficar sem renda em caso de invalidez ou de ter de trabalhar mais tempo para ter direito à aposentadoria integral.

Härter manifesta apoio aos servidores de segurança pública do Estado


Härter conversando com funcionários públicos estaduais durante sessão plenária na última terça-feira



O deputado peemedebista Nelson Härter ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa, na tarde da última terça-feira (15), para registrar seu apoio aos servidores de segurança pública do Rio Grande do Sul. O parlamentar garantiu seu voto contrário aos projetos apresentados pelo Executivo que compõe o chamado Plano de Valorização do Servidor. “Pelos cálculos que nós fizemos, a maioria dos trabalhadores terá uma diminuição em seu salário devido ao aumento da contribuição, isto é inaceitável”, afirmou. O parlamentar lamentou a retirada do quorum da sessão que analisaria as propostas. A medida impede a apresentação de emendas e alterações ao projeto inicial. “Estamos impossibilitados de discutir alternativas que beneficiem a categoria”, disse. Härter destacou a necessidade de valorização dos servidores de segurança, que atualmente recebem um salário muito aquém de suas necessidades. Härter criticou ainda a política salarial do atual governo, que concede aumentos consideráveis para categorias bem-remuneradas em detrimento ao reajuste de categorias tradicionalmente mal pagas. “Esta Casa vive uma contradição, aprova aumento de salário para os maiores vencimentos do Estado, enquanto nega para aqueles que ganham menos. Já o Governo alega sempre a falta de dinheiro para reajuste das maiores categorias”, criticou. “Será que é esta a demonstração que a Assembleia Legislativa quer dar como resposta à Brigada Militar?”, concluiu.
*Colaboração de João Paulo Magalhães
MEU COMENTÁRIO: Alguns colegas chamaram o Soldado João Domingues Presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pelotas e também da FERPM de "chaveirinho do Deputado Nelson Harter". Bem, o chaveirinho e o Deputado fizeram sua lição de casa; O chaveirinho trouxe povo de Pelotas para colocar no Plenário e o Deputado comprou a briga por nós e não vai arredar o pé. Será que aqueles colegas que chamaram o João Domingues de "chaveirinho do Deputado Harter" ao menos sairam do aconchego de seus lares para que nem eu e outros colegas para ir na Praça da Matriz enfrentar o sol e o calor ou até no Plenário? Por favor me respondam.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mulheres de policiais militares protestam em frente ao 4º BPM


Na manhã de terça-feira esposas de policiais militares fizeram uma manifestação em frente ao 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM), na avenida Bento Gonçalves. Algemadas, elas mostraram coragem em “colocar a cara pra bater” sem medo de repressão.

Com o slogan “Algemadas a um governo autoritário” o grupo de mulheres luta pelos salários dos maridos e de outros policiais militares. “A Governadora Yeda Crusius é a Robin Wood paraguaia, tira dos pobres para dar aos ricos”, disse uma delas.


Imagens: Anderson Rodrigues, Divulgação

Base governista esvazia sessão e adia mais uma vez votação de pacote da BM


Policiais militares usaram nariz de palhaço nas galerias da Assembleia
Foto:Mauro Vieira
Fotografados o autor do blog (e um colega)

Militares estaduais lotaram as galerias durante a sessão na Assembleia





A base governista mais uma vez esvaziou a sessão plenária, nesta quarta-feira, e impediu que fossem votados os quatro projetos que fazem parte do pacote referente a mudanças na remuneração da Brigada Militar. A mesma estratégia foi utilizada ontem, quando a base aliada também se retirou da sessão, deixando o quórum insuficiente para a votação, ao perceber que não teria os 28 votos suficientes para a aprovação das medidas. Sem novidades nas negociações para superar os impasses em torno dos projetos, os deputados governistas novamente impediram a votação, ganhando tempo para buscar soluções. Enquanto os projetos da Brigada Militar não forem votados, a pauta permanece trancada e nenhuma outra matéria poderá ser apreciada em plenário. Os projetos voltarão a plenário amanhã e, caso não sejam votados, serão apreciados novamente na próxima terça-feira, última sessão do ano. Mais cedo, o líder da bancada do PSDB, deputado Adílson Troca, já havia dito que a sessão deveria ser adiada e que a base governista retiraria o quórum. Segundo ele, com isso o governo ganha mais tempo para tentar convencer deputados que ainda são contrários ao pacote: — Está sendo combinado retirar o quórum para tentar alguma negociação e definir na sessão de terça-feira. O governo não quer correr risco de ter esse projeto rejeitado. Terça deve ter reunião de líderes, às 9h, e depois começaria a votação dos projetos. Estão concentrando tudo para terça. O governo mandou os projetos com urgência e tem vontade política de que sejam votados. São importantes porque regularizam uma situação que está pendente na previdência - disse Troca.




ZEROHORA.COM

FESSERGS E AMAPERGS VISITAM GABINETES DOS DEPUTADOS E ENTREGAM DOCUMENTO EM APOIO AO FUNCIONALISMO E CONTRA O PACOTAÇO




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Policiais militares protestam no Centro de Pelotas

Caixão simbolizou o enterro do pacote proposto por Yeda

Por: Taline Schneider
taline@diariopopular.com.br

Um caixão amarelo chamou a atenção de centenas de olhares curiosos que passavam pelo calçadão da Andrade Neves no final da tarde desta terça-feira (8). O ato pacífico simbolizou o enterro do pacote de reajuste salarial dos policiais militares proposto pelo governo estadual e que deverá ir à votação na Assembleia Legislativa entre os dias 15 e 17, já que tramita em caráter de urgência.

O caixão foi carregado por um militar inativo, familiares de brigadianos e pelo presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pelotas, João Carlos Domingues, 44. A intenção do grupo não era ofender ninguém, apenas mostrar à população a realidade da categoria. "Por ser da associação, tenho legitimidade ativa para protestar.

Já os demais policiais da ativa são impedidos e, por isso, contamos com o apoio de parentes e dos brigadianos da reserva. A governadora diz ter um jeito novo de governar e nós um jeito novo de protestar." A reivindicação dos policiais é de que o aumento seja linear de 19,9% para todos e que seja retirado o aumento da contribuição previdenciária de 7,2% para 11%.

Não somente os brigadianos estão descontentes. Todos os servidores públicos estaduais estão indignados com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 200, que prevê a retirada de triênio, quinquênio e licença prêmio dos profissionais de todas as categorias e que também deverá ser votada nos próximos dias.

Para tentar impedir a votação, foi decidido dar continuidade à pressão para retirada do projeto ou que os deputados o rejeitem. Por isso, cerca de 200 pelotenses - um ônibus de militares e familiares e outros três de professores - participarão da assembleia estadual, às 14h de quarta, no Gigantinho. Lá será o local de concentração para a saída, às 16h, da marcha dos servidores. Eles partirão em direção ao Palácio Piratini na tentativa de mobilizar os deputados.
COMENTÁRIO DO BLOG: Na manhã da Segunda feira dia 07 a Associação de Cabos e Soldados Policiais Militares João Adauto do Rosário da cidade de Pelotas realizou na Câmara de Vereadores do município uma Audiência Pública presidida pelo Vereador Diaroni dos Santos (também Policial Militar) na qual foi solicitada uma "MOÇÃO DE REPÚDIO" ao pacote de "maldades" que o governo reservou para os brigadianos. Diaroni solicitará aos demais vereadores que sigam em comitiva até a Assembléia Legislativa para entregar o documento de repúdio aos senhores Deputados.

Deputados do PMDB pedem que Governo reavalie projeto de reajuste da BM

Envolvidos desde o início nas negociações sobre o reajuste salarial dos servidores da Brigada Militar (BM), os deputados peemedebistas Alceu Moreira e Edson Brum reuniram-se hoje (8) na Assembleia Legislativa com o presidente da Associação de Cabos e Soldados, Leonel Lucas, e o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos, Aparício Santelano. O objetivo do encontro foi discutir o tema que está causando distorção de interpretação por parte da categoria e do Governo sobre o reajuste salarial da Brigada Militar.

A proposta atual do Executivo prevê aumento somente para os servidores oficiais de nível superior e para soldados que estão ingressando na Brigada Militar. Segundo Leonel Lucas, há esperança de um acréscimo linear. “A Brigada é uma só, composta de soldados a coronéis, portanto o reajuste deve ser o mesmo para todos”, disse. Por outro lado, o Governo diz não poder favorecer todas as classes com o argumento de que não pode mexer na matriz salarial, devido a uma estrutura legal.


Com a intenção de objetivar as discussões, o deputado Alceu Moreira solicitou uma reunião conclusiva da Bancada do PMDB para a próxima semana com os secretários da Fazenda, da Casa Civil e de representantes das duas categorias. “Desta maneira poderemos ouvir os argumentos dos dois lados e tentar chegar a um consenso. Esta convergência só será possível com a participação de todos os atores envolvidos na negociação e fazerem concessões de ambos os lados para chegarmos a um acordo em que a categoria não fique prejudicada”, ressaltou o deputado.
Segundo o deputado Edson Brum, o índice de 10% resolveria a questão da Brigada Militar. Para ele, “está muito claro que o piso de R$ 1.200 beneficia apenas os 3 mil soldados alunos, enquanto as classes intermediárias ficarão sem nada”.

Com colaboração de Aline Bassan


© Agência de Notícias
As matérias assinadas pelos partidos políticos são de inteira responsabilidade dos coordenadores de imprensa das bancadas da Assembleia Legislativa. A Agência de Notícias não responde pelo conteúdo das mesmas.
Artigo extraido do site da Assembléia legislativa do Estado: http://www.al.rs.gov.br

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Nota Oficial ASSTBM ABAMF

A Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar-ASSTBM e a Associação Beneficente Antonio Mendes Filho-ABAMF, legítimas representantes dos Soldados, Sargentos, Subtenentes e Tenentes, tem obrigação de vir a público se manifestarem sobre os projetos enviados à Assembléia Legislativa pelo Governo do Estado em 11/11/2009, que alteram os vencimentos dos integrantes da Brigada Militar e o percentual da previdência dos Militares Estaduais:
1- O projeto de reajuste proposto iludi os Soldados e atende aos anseios dos que ganham mais, ou seja, os Oficiais Superiores da Brigada Militar, eis que, como administradores deveriam ser os quardiões do alicerce principal da Corporação, que é a hierarquia e a disciplina, ora ignorado até pelo seu comandante maior em beneficio próprio, como se graduações e postos intermediários SARGENTOS, SUBTENENTES E TENENTES não tivessem o mesmo valor e importância institucional que os Soldados novos e Coronéis;
2- A Lei 12.201/04 busca reduzir o fosso salarial entre os níveis hierárquicos da Corporação, vindo paulatinamente, mesmo que de forma muito tímida, cumprindo esse intento, todavia, sendo dado aumento maior para os que mais ganham, conforme projeto do Governo, virá contra o espírito da Lei 12.201/04, já que haverá um aumento nesse fosso, ao invés de diminuí-lo;
3- A justificativa do Governo para concessão de aumento diferenciado aos oficiais superiores da Brigada Militar, alegando que os mesmos não foram contemplados pela Lei Britto, e por isso, são merecedores de tal aumento, cabe dizer, que em 1995, junto com a edição da Lei 10.395/95 (Lei Britto), foi editada a Lei 10.581/95, que estabeleceu majoração exclusiva dos oficiais superiores da BM, com um índice de 46,72% a contar de 1 de fevereiro de 1995. Assim, se os oficiais superiores são merecedores dos percentuais ora oferecidos pelo Governo, cuja justificativa já foi salientada, os demais servidores também são merecedores dos 46,72% que receberam exclusivamente os oficiais superiores na época.
4- O aumento para os soldados passando de R$ 1.007,00 para R$ 1.208,00, refere-se tão somente ao salário básico+risco de vida, vez que o salário líquido terá um aumento de no máximo R$ 80,00, uma vez que a previdência atual é de 5,4% + 2% da Lei Complementar e pela proposta do governo passará para 11%+2% da lei Complementar, ou seja, os salários passarão a terem um desconto de + 5,6%;
5- Não obstante, assim sem contabilizar a Lei Britto, Soldados com o percentual de 9,01.% oferecido, na realidade não passa de 4%, levando-se em consideração o aumento do desconto previdenciário e Sargentos, Subtenentes, Tenentes e Capitães, não terão aumento algum, pelo contrário, terão redução dos vencimentos por conta do aumento previdenciário, sendo que esse contingente corresponde a mais de 15.000 mil policiais militares ativos e inativos, muito distantes dos números inverídicos apresentados pelo Governo.
6- O percentual da Lei Britto, não pode ser creditado na conta de qualquer aumento concedido a categoria, vez que + de 80% dos Servidores de Nível Médio (Soldados, Sargentos, Tenentes e Capitães) já recebem o percentual por determinação judicial e na sua maioria a mais de 05(cinco) anos, conforme informações da própria Secretaria da Fazenda. O que o governo fez, na verdade, foi tentar evitar mais dívidas relativas a precatórios em função das decisões judiciais, resolvendo pagar administrativamente esses percentuais aos poucos que ainda não o percebiam;
7- Retificamos que os Oficiais Superiores não terão direito a retroatividade no valor de R$ 30mil, mas sim de aproximadamente de: R$ 13mil a R$ 20mil enquanto que a maioria terá redução no salário liquido;
8- Registramos que não somos contra aumento salarial para qualquer categoria que seja, o que somos contra é ao tratamento diferenciado e discriminatório onde é oferecido mais a quem ganha mais dentro da mesma Corporação, continuando o massacre dos servidores de nível médio, que efetivamente são os que prestam o serviço de segurança pública a toda a sociedade, que terão reduzidos seus salários, no caso de aprovação das propostas apresentadas;
9- Portanto, tudo o que está sendo dito não passa de falácia para macular a verdade dos fatos com informações revestidas de caráter ilusório, passando a sociedade como verdade fosse e ainda na tentativa maquiavélica de usar como massa de manobra os Soldados mais mal pagos do Pais a disputarem migalhas com seus parceiros da linha de frente do mesmo nível que são os Sargentos e Tenentes não contemplados, portanto não atingirá a todos, se constitui em omissão da verdade que os próprios Projetos de Lei se encarregam de esclarecer;
10- Sobre o Projeto 346/2009 que cria mais de 200 vagas de Capitães registramos que o PL 324/04, transformado na Lei 12.203/04, que extinguiu 249 vagas de capitão da Brigada Militar, textualmente dispôs que a extinção das vagas seriam transformadas em recursos para o aumento dado aos capitães no percentual de 25%. Assim, a justificativa do Projeto de Lei 346/2009, que a extinção das vagas acarretadas pela Lei 12.203/04 trouxe prejuízos a Brigada Militar, não prospera, vez que a extinção foi realizada com a aquiescência da Corporação com o objetivo de melhorar remunerar os capitães. Não obstante, o Governo alega para não dar aumentos condignos aos servidores de nível médio da Brigada Militar a falta de recursos e ao mesmo tempo, envia para a Assembléia esse projeto que onerará o erário em mais de R$ 11.600.000,00 (onze milhões e seiscentos mil reais anualmente). Simplesmente o Governo está brincando com a inteligência e com a paciência de todos os servidores de nível médio da Brigada Militar. UM VERDADEIRO DESRESPEITO aos homens e mulheres que labutam diariamente na defesa do cidadão e da cidadã desse Estado;
11- Por derradeiro o que mais entristece, é que pessoas ditas esclarecidas, se confundem e passam à idéia que LIDER é aquele que é IMPOSTO (não tem domínio sobre si mesmo e é sempre influenciado pela vontade do Rei), mas na verdade LIDER é aquele que é escolhido PELOS SEUS PARES (tem domínio sobre si mesmo e ações inspiradas e dirigidas sob influencias da moral e da razão dos seus pares);
12- Por fim, pela forma que foi apresentado, somos contra a tudo que esta proposto na Assembléia Legislativa, assim como entendemos que: Oportunismo demagógico com finalidade espúria de atender interesses pessoais ou políticos PERTENCE aqueles que ficam indiferentes perante o mal e a injustiça, vista através de uma natureza individual em detrimento do coletivo.

APARICIO COSTA SANTELLANO LEONEL LUCAS LIMA
Presidente Estadual da ASSTBM Presidente estadual da ABAMF

“Pelo Poder da Vontade, Não Pela Vontade do Poder”

ALTERNATIVAS SOBRE OS PROJETOS DA BM:

1º SUGESTÃO DE PROPOSTA:

- Estender aumento linear de 19,90 previsto no Projeto de Lei nº. 299/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Manter inalterados o proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada dos PEC nº. 200 e 297/2009;
- Repassar os recursos propostos no Projeto de Lei nº. 346/2009 que cria mais de 200 cargos oficiais para aumentar os percentuais na proposta sobre salário.

2º SUGESTÃO DE PROPOSTA:
- Estender aumento linear de 9,02 previsto no Projeto de Lei nº. 297/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Aumentar de 100% (cem por cento) do recurso proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada do PEC nº. 200/2009;
- Repassar os recursos propostos no Projeto de Lei nº. 346/2009 que cria mais de 200 cargos de oficiais para aumentar os percentuais na proposta sobre salário.

ASSTBM - ABAMF - 03/12/2009

Notícia Postada em 07/12/2009 por: Laboratório de Comunicação

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Cresce a pressão sobre governistas

Convicto da necessidade de votar ainda este ano os projetos de alterações salariais e funcionais relativas ao magistério e à Brigada Militar, o governo ampliou o leque de articulações pela aprovação das propostas, que deixaram de estar restritas às bancadas e parlamentares na Assembleia, apesar das críticas e da resistência da oposição e de sindicatos.
A poucos dias do início do recesso parlamentar, os governistas, que são maioria no Legislativo, terão de estar preparados para encarar a pressão e ficar em meio a queda de braço entre sindicatos e Piratini, que ontem conquistou apoio de peso.
A partir da próxima semana, a Federasul atuará nas articulações. A decisão foi tomada após reunião entre o secretário do Planejamento, Mateus Bandeira, o presidente da Federasul, José Paulo Dornelles Cairoli, diretores e vice-presidentes da entidade, e o presidente do CDL, Vilson Noer.
Segundo Cairoli, a Federasul está convencida que as propostas precisam ser aprovadas, sem alterações, para reduzir distorções e para compatibilizar o aumento dos salários dos servidores que ganham menos com o equilíbrio das contas gaúchas.
Fiergs também
Após a reunião com a Federasul, que resultou no apoio da entidade aos projetos do governo, o secretário Mateus Bandeira seguirá em busca de aval de segmentos gaúchos. Na segunda-feira, o encontro será com o presidente da Fiergs, Paulo Tigre.
Acesse a noticia diretamente através do linck do Jornal Correio do Povo loga abaixo:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PROJETOS DA BM - NOTA OFICIAL DA ASSTBM

A Associação dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar, legítima representante dos Sargentos, Subtenentes e Tenentes, tem obrigação de vir a público se manifestar sobre os projetos enviados à Assembléia Legislativa pelo Governo do Estado em 11/11/2009, que alteram os vencimentos dos integrantes da Brigada Militar e o percentual da previdência dos Militares Estaduais:
1- O projeto de reajuste proposto iludi os Soldados e atende aos anseios dos que ganham mais, ou seja, os Oficiais Superiores da Brigada Militar, eis que, como administradores deveriam ser os quardiões do alicerce principal da Corporação, que é a hierarquia e a disciplina, ora ignorado até pelo seu comandante maior em beneficio próprio, como se graduações e postos intermediários SARGENTOS, SUBTENENTES E TENENTES não tivessem o mesmo valor e importância institucional que os Soldados e Coronéis;
2- A Lei 12.201/04 busca reduzir o fosso salarial entre os níveis hierárquicos da Corporação, vindo paulatinamente, mesmo que de forma muito tímida, cumprindo esse intento, todavia, sendo dado aumento maior para os que mais ganham, conforme projeto do Governo, virá contra o espírito da Lei 12.201/04, já que haverá um aumento nesse fosso, ao invés de diminuí-lo;

3- A justificativa do Governo para concessão de aumento diferenciado aos oficiais superiores da Brigada Militar, alegando que os mesmos não foram contemplados pela Lei Britto, e por isso, são merecedores de tal aumento, cabe dizer, que em 1995, junto com a edição da Lei 10.395/95 (Lei Britto), foi editada a Lei 10.581/95, que estabeleceu majoração exclusiva dos oficiais superiores da Brigada Militar, com um índice de 46,72% a contar de 1 de fevereiro de 1995. Assim, se os oficiais superiores são merecedores dos percentuais ora oferecidos pelo Governo, cuja justificativa já foi salientada, os demais servidores também são merecedores dos 46,72% que receberam exclusivamente a época.

4- O aumento para os soldados passando de R$ 1.007,00 para R$ 1.208,00, refere-se tão somente ao salário básico+risco de vida, vez que o salário líquido terá um aumento de no máximo R$ 80,00, uma vez que a previdência atual é de 5,4% + 2% da Lei Complementar e pela proposta do governo passará para 11%+2% da lei Complementar, ou seja, os salários passarão a terem um desconto de + 5,6%;

5- Não obstante, assim sem contabilizar a Lei Britto, Soldados com o percentual de 9,02.% oferecido, na realidade não passa de 4%, levando-se em consideração o aumento do desconto previdenciário e Sargentos, Subtenentes, Tenentes e Capitães, não terão aumento algum, pelo contrário, terão redução dos vencimentos por conta do aumento previdenciário, sendo que esse contingente corresponde a mais de 15.000 mil policiais militares ativos e inativos.

6- O percentual da Lei Britto, não pode ser creditado na conta de qualquer aumento concedido a categoria, vez que + de 80% dos Servidores de Nível Médio (Soldados, Sargentos, Tenentes e Capitães) já recebem o percentual por determinação judicial e na sua maioria a mais de 05(cinco) anos, conforme informações da própria Secretaria da Fazenda. O que o governo fez, na verdade, foi tentar evitar mais dívidas relativas a precatórios em função das decisões judiciais, resolvendo pagar administrativamente esses percentuais;

7- Retificamos que os Oficiais Superiores não terão direito a retroatividade no valor de R$ 30mil e sim aproximadamente de R$ 13mil a R$ 20mil bem como que o reajuste de 19,96% é fictício pois esta incluída a parcela da Lei Britto, portanto não atingirá a todos, se constitui em omissão da verdade que os próprios Projetos de Lei se encarregam de esclarecer;
8- Registramos que não somos contra aumento salarial para qualquer categoria que seja, o que somos contra é ao tratamento diferenciado e discriminatório onde é oferecido mais a quem ganha mais dentro da mesma Corporação, continuando o massacre dos servidores de nível médio, que terão reduzidos seus salários, no caso de aprovação das propostas apresentadas;

9- Portanto, tudo o que está sendo dito não passa de falácia para macular a verdade dos fatos com informações revestidas de caráter ilusório, passando a sociedade como verdade fosse e ainda na tentativa maquiavélica de usar como massa de manobra os Soldados mais mal pagos do Pais a disputarem migalhas com seus parceiros da linha de frente do mesmo nível que são os Sargentos e Tenentes;

10- Por derradeiro o que mais entristece, é que pessoas ditas esclarecidas, se confundem e passam a idéia que LIDER é aquele que é IMPOSTO (não tem domínio sobre si mesmo e é sempre influenciado pela vontade do Rei), mas na verdade LIDER é aquele que é escolhido PELOS SEUS PARES (tem domínio sobre si mesmo e ações inspiradas e dirigidas sob influencias da moral e da razão dos seus pares): Por fim somos contra a tudo que esta proposto na Assembléia Legislativa e oportunismo demagógico com finalidade espúria de atender interesses pessoais ou políticos, pertence aqueles que ficam indiferentes perante o mal e a injustiça, vista através de uma natureza individual em detrimento do coletivo;

ALTERNATIVAS SOBRE OS PROJETOS DA BM:

1º SUGESTÃO DE PROPOSTA:

- Estender aumento linear de 19,90 previsto no Projeto de Lei nº. 299/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Manter inalterados o proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada dos Projetos de Lei nº. 200 e 297/2009.

2º SUGESTÃO DE PROPOSTA:

- Estender aumento linear de 9,02 previsto no Projeto de Lei nº. 297/2009 a todos os servidores militares de nível médio e ao posto do capitão a contar de março/2010;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 296/2009 sobre o percentual de 11% para previdência ou sua alteração para 7,5 nos moldes do aplicado nas forças armadas;
- Aumentar de 100% (cem por cento) do recurso proposto no Projeto de Lei nº. 298/2009;
- Retirada do Projeto de Lei nº. 200/2009.


APARICIO COSTA SANTELLANO
Presidente Estadual da ASSTBM

“Pelo Poder da Vontade, Não Pela Vontade do Poder”

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

DEPUTADOS CASSIÁ E CAPOANI SE ALIAM AOS SERVIDORES CONTRA PEC 200

No debate realizado esta manhã no auditório da FESSERGS os deputados estaduais Gilberto Capoani, líder do PMDB, e Cassiá Carpes, do PTB, definiram seu voto contrário na votação da PEC 200. Os dois deputados foram veementes em suas posições contrárias à Proposta de Emenda Constitucional enviada pelo Governo que pretende retirar direitos dos servidores públicos, tais como avanços, promoções e licença-prêmio. O deputado Cassiá garantiu que além dele, outros dois parlamentares de sua bancada devem ter posição contrária à proposta. Já o deputado Gilberto Capoani informou que vai propor que a bancada do PMDB tenha posição unânime contra a PEC 200.








Um dos pontos levantados na discussão foi a falta de discussão do Governo para com todos, tanto deputados, como servidores públicos. O deputado Capoani disse que já recomendou ao seu partido que rompesse com o Governo devido à falta de diálogo. “A maior parte dos projetos é enviada à Assembléia sem consulta aos deputados, que só conhecem seu o teor quando vai á votação”, afirmou Capoani.
A FESSERGS promoveu esse amplo debate entre os deputados e lideranças do funcionalismo público para expor os prejuízos que a PEC trará a todos os servidores estaduais, caso seja aprovada. Os servidores presentes receberam com entusiasmo os pronunciamentos dos parlamentares. “A garantia de apoio dos deputados reforça a luta do funcionalismo e deixa as categorias confiantes para permanecerem mobilizadas na luta por seus direitos e por reajuste para o Quadro Geral e Técnicos-Científicos”, afirmou o presidente da FESSERGS, Sérgio Arnoud.
Os deputados enfatizaram ainda que o funcionalismo deve permanecer unido e fazer valer suas reivindicações para que nada seja votado sem consulta aos servidores. Os dois parlamentares se colocaram à disposição para novos encontros e discussões.
Imprensa/FESSERGS

Servidores realizam ato público unificado

Servidores realizam ato público unificado

Sindicalistas e funcionários protestaram em frente ao Palácio Piratini Crédito: mateus bruxel
Os servidores públicos estaduais realizaram ontem um ato unificado em frente ao Palácio Piratini, em protesto contra os projetos encaminhados pelo Executivo ao Legislativo. Entre as entidades que participaram da manifestação estavam as da área da segurança pública, como o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm), Sindicato dos Agentes, Monitores e Auxiliares de Serviços Penitenciários do Estado e Associação dos Cabos e Soldados da BM (Abamf). Segundo o presidente do Ugeirm, Isaac Ortiz, os projetos "atacam direitos históricos das categorias, especialmente aquelas que têm baixos salários". Os agentes policiais, lembrou, reivindicam o índice de 24% linear para ativos e inativos. O presidente da Abamf, Leonel Lucas, manifestou expectativa de que os deputados não aprovem os projetos. Os projetos contemplam reajuste e mudanças no piso, como do magistério que passaria para R$ 1,5 mil a partir de março e do PM, que ficaria em R$ 1,2 mil. Haverá ainda premiação por desempenho. O Executivo garante que não estão sendo eliminados benefícios como adicionais por tempo de serviço, gratificações ou promoções.
Acesse a noticia diretamente na fonte através do linck abaixo:

Planos de Carreira: Executivo decide até quinta-feira sobre retirada de projetos

Base governista deve pedir para o governo tirar a matéria da pauta

O líder do governo na Assembleia, Pedro Westphalen, afirmou que vai aguardar até quinta-feira para decidir se o Executivo retira ou não pedido de urgência nos projetos de Valorização do Serviço Público. Westphalen alegou que esse tempo é necessário para saber qual a aceitação da ideia na base governista.A tendência é de que os parlamentares governistas incentivem a retirada da urgência. O deputado Edson Brum (PMDB) declarou ser contrário às medidas que alterem vantagens por tempo de serviço e afetam todas as carreiras. O deputado Marquinho Lang (DEM) declarou na tribuna que os servidores, em especial da Brigada Militar, pedem resistência ao Parlamento.
Fonte: Rádio Guaíba

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Chefe do Estado Maior da Brigada Militar na Agenda 2020

Da Agenda (01/12/2009) - Nesta quinta-feira, 3/12, acontece reunião do Fórum do Ambiente Institucional e Regulatório da Agenda 2020. Será para convidados às 14h30 na sede da Pólo RS.Na pauta a palestra do Chefe do Estado Maior da Brigada Militar, Coronel Hildebrando Antonio Sanfelice que irá falar sobre a BM no ciclo de debates sobre ações integradas de segurança pública promovidas pela Agenda neste semestre.Já foram ouvidos pelos voluntártios do Fórum os juízes Luciano Losekann, da Vara de Execuções Criminais e o Juiz Corregedor Sidinei Brzuska, responsavel pelo sistema prisional do Estado.O Subchefe da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Álvaro Steigleder Chaves, também esteve no Fórum, assim como o promotor Fabiano Dallazen que apresentou o Mapa Estratégico do Ministério Público Estadual.Albergues interditados O juiz Sidinei Brzuska, decretou a interdição parcial e temporária, desde ontem, nos regimes semiaberto e aberto de 14 albergues. A medida deve-se ao descumprimento de milhares de decisões judiciais pelo Estado e que envolvem progressão de apenados para o semiaberto. Nos locais, fica vedado o ingresso de presos novos provenientes de outras jurisdições. Brzuska determinou que sejam intimados da decisão o Estado e, pessoalmente, o superintendente da Susepe, Mário Santa Maria Júnior. Devem também ser comunicados da medida os juízes e promotores de Justiça com atuação nas VECs da Capital e de Novo Hamburgo. Segundo o juiz, a interdição parcial nos albergues será mantida até que a Superintendência cumpra as decisões judiciais concessivas de progressão para regime semiaberto.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PROPAGANDA POLÍTICA E PRECATÓRIOS

Precatórios

PROPAGANDA POLÍTICA E PRECATÓRIOS

Dr. Nelson Lacerda

O Governo gaúcho foi à mídia vangloriando-se de ter retomado os pagamentos dos precatórios que as outras gestões haviam interrompido. Porém, o discurso não corresponde à realidade dos fatos. Temos verificado ao longo do tempo muita propaganda e promessas de pagamentos, mas a realidade dos números é indiscutível.

Os últimos governos pagaram anualmente uma média irrisória de R$ 10 milhões, aproximadamente 0,3% da correção da dívida, sem contar com os novos precatórios mensais. Um absurdo que aumenta geometricamente a dívida a cada ano, calculada à época em R$ 3 bilhões.

Em 2008 o Governo atual não pagou nada em precatório, mas prometeu com grande alarde pagar R$ 208 milhões neste ano (2009), com grande cerimonial e propaganda. Destinou a verba no orçamento da fazenda e convocou a todos para verificar. Realmente a verba foi alocada, mas os pagamentos não ocorreram como prometido.

Foram pagos em maio deste ano o valor de R$ 28,5 milhões referente a precatórios dos portuários de Rio Grande, fruto de acordos com deságio, quando a pressão já chegava ao limite de acamparem em frente ao Palácio do Governo por longo tempo, com instalação de posto da Brigada Militar no meio do caminho. Pagou-se à força e se fez um “foguetório político” sem proporções.

Então foi criada a Central de Conciliação com a promessa que seria pago o restante do valor alocado neste ano (ou seja, R$ 179,5 milhões, já que a promessa em 2008 era o pagamento de R$ 208 milhões, menos os R$ 28,5 milhões pagos no mês de maio). Criaram-se departamento, secretaria, procuradores, juiz destinado a este fim e muita propaganda sistemática. Além disso, ocorreram constantes audiências de conciliação. Foi uma novela que durou todo o ano, com mídia, críticas, reclamações e promessas. O resultado das conciliações ocorridas este ano não chegou a R$ 10 milhões.

Somando os valores, chegaremos próximos ao pagamento de R$ 40 milhões. Em dois anos, teremos uma média de R$ 20 milhões/ano. Para uma dívida declarada pelo Governo de R$ 5 bilhões em precatórios, veremos que não foi pago mais de 0,4% da correção da dívida anual. Aqui, novamente não estamos contando os novos precatórios que já entraram, uma vez que as causas não foram sanadas, planos de carreira não foram atendidos e continua o descumprimento de reajustes legais para os servidores.

Pensávamos que agora havia uma diferença. Temos um saldo de valor destinado de R$ 179,5 milhões para pagamento de precatórios. Este valor tem destinação própria e pela lei não pode ser desviado de sua finalidade. Ale, disso, foi feita uma imensa propaganda sobre esta destinação. Ou seja, existe verba sobrando para pagar precatórios.

Foi quando tivemos uma surpresa: o Projeto de Lei 349/2009, que tenta ilegalmente alterar a Lei 12.763, para se apropriar da verba do Fundo de Equilíbrio Previdenciário - FEPrev, que foi destinada por lei para suprir déficit e garantir recursos para a previdência social dos servidores públicos, com as vendas das ações do Banrisul em agosto de 2007.
A justificativa é que esta verba seria utilizada para pagamento das insuficiências referidas na lei 12.065 de 29 de março de 2004, inclusive o pagamento de precatórios. Isto significa que a verba acima já teve desvio de finalidade e que se tenda desestruturar o Fundo garantidor da previdência dos servidores com uma promessa que os valores também serão usados para pagar precatórios.

Isto já foi tentado pela bancada do PT e a Câmara julgou pela impossibilidade. Logo, não poderá julgar diferente agora. Além disso, na época era somente para pagamento de precatórios. Agora é para "inclusive" para pagar precatórios (...).
Fonte: Jornal do Comércio - Dr. Nelson Lacerda, advogado tributarista Diretor da Lacerda e Lacerda Advogados, OABSP 10.625 e OABRS 0882, representante exclusivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste), Advogado do SINTERGS (Sindicato dos Técnicos Científicos do Rio Grande do Sul) e ASBAPI (Associação Brasileira dos Aposentados, Pensionistas e Idosos)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Câmara aprova em segundo turno PEC dos precatórios

Texto prevê fim do parcelamento e a implementação de percentuais para a União, Estados e municípios.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta noite, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que muda as regras para o pagamento dos precatórios, títulos da dívida pública. Foram 338 votos favoráveis e 77 votos contrários à PEC.
Entre as alterações nas regras do pagamento desses títulos estão o fim do parcelamento e a implementação de percentuais para a União, Estados e municípios quitarem essas dívidas.

De acordo com o relator da PEC, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a proposta vai beneficiar os credores:

— Ela está respeitando direitos, permitindo que os credores tenham a chance de receber e limitando o dispêndio que as entidades devedoras vão ter, fazendo com que isso seja uma coisa séria e transparente.

Segundo o relator, a PEC estabelece um regime especial em que as entidades públicas devedoras devem alocar recursos, por meio de percentuais de suas receitas e será estabelecido um critério em que a metade dos recursos (50%) vão ser usados para o pagamento por ordem cronológica e o pagamento à vista, com preferência para os precatórios alimentares.

Os outros 50 %, de acordo com Eduardo Cunha, terão três opções para serem pagos: leilões, câmara de conciliação, que serão criadas por leis estaduais, ou pagamento dos menores para os maiores valores. Pelas regras do texto aprovado pelos deputados, os municípios terão que alocar entre 1 e 1,5% das receitas correntes líquidas para pagamento dos precatórios. Os estados devem alocar entre 1 ,5 e 2% das receitas para os pagamentos.

A PEC, que vai agora à nova apreciação do Senado, impõe sanções aos administradores públicos que descumprirem as novas regras. Entre as penalidades está a possibilidade de o prefeito ou de o governador ser processado por improbidade administrativa.
AGÊNCIA BRASIL
Artigo extraido do Jornal Zero Hora de 26/11/09: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ARTIGO POSTADO NO BLOG DA YEDA


novembro 18th, 2009 Postado por: Yeda

Essa semana anunciei a segunda das três etapas de valorização dos servidores públicos. Semana passada foi a segurança pública, e agora, no foco, a educação.

A primeira medida é o projeto de lei que trata do piso dos professores no Rio Grande do Sul. Nenhum professor no estado ganhará menos de R$ 1.500,00. Vale lembrar que isso significa um valor 73% maior que o piso de hoje no estado, que é de R$ 862,80, ou 3,2 vezes o valor do atual salário mínimo nacional

A segunda é a que inclui na matriz salarial os servidores da educação, o que hoje acontece apenas com os servidores da segurança pública. Funciona assim; sempre que o estado tem um resultado fiscal positivo, 15 % desse valor é repartido entre os servidores. E com o PL que enviei, inclui os servidores do magistério, que também ficariam com a distribuição de mais 15% dos resultados positivos do Estado. Assim, 30% do resultado fica com 82% dos servidores, que são a soma do magistério e segurança pública.

A terceira; uma PEC (proposta de emenda da constituição) para adequar a constituição estadual a constituição federal, para que o servidor tenha o direito de requerer licença para capacitação, o que hoje não é possível, sendo apenas facultado o direito de licenças-prêmio. Um aperfeiçoamento para os servidores que optarem pela capacitação em cursos de longa ou curta duração com foco diretamente ligado a atuação no setor público. Outro benefício é a possibilidade de converter a licença-prêmio em pecúnio.

Na proposta, também incluímos o PDI, um plano de desempenho institucional, diretamente ligado ao cumprimento de metas: se um determinado órgão atingi-las e o governo tiver ganho fiscal, todos os seus servidores receberão o 14º salário, sem distinção individual.

Conforme disse, 2009 seria o ano de valorização dos servidores, e esta governadora sente-se muito orgulhosa em poder, a partir de um ambiente de responsabilidade e transparência com os recursos públicos, valorizar aqueles que são nossos grandes parceiros nesta retomada do protagonismo do Rio Grande do Sul, cumprindo metas, tornando o Estado eficiente para cada vez melhor servir aos cidadãos e cidadãs do RS.

Estamos criando as bases legais para que o Estado possa avançar na avaliação do desempenho. E isso só está sendo possível pelas melhorias de gestão que tivemos até agora.

Todos os direitos dos servidores estão resguardados, o que estamos propondo é A MAIS, e NADA DE MENOS.

ARTIGO POSTADO NA PÁGINA DA ASSTBM. (de autoria do colega Caiel)

Devemos entupir a caixa do Humberto Trezzi de Zero Hora de mensagens demonstrando nossa indignação.
O e-mail dele é: humberto.trezzi@zerohora. com.br.
Após ler a coluna do Sr. Humberto Trezzi, enviei para o mesmo o seguinte e-mail:
Prezado Humberto,ao ler seu artigo publicado em ZH de hoje, da qual sou assinante, deparei-me com um jornalista que me causou profunda estranheza pela forma como estás "desinformado" do que verdadeiramente ocorre na Brigada Militar com referência ao projeto do governo enviado ao Legislativo.
Caso tenhas interesse em informar-se um pouco mais, humildemente, teço as seguintes considerações:
1 - o aumento para os soldados passando de R$ 1.007,00 para R$ 1.200,00, refere-se tão somente ao salário bruto, vez que o salário líquido terá um aumento de no máximo R$ 80,00, uma vez que a previdência atual é de 5,4% + 2% da Lei Complementar e pela proposta do governo passará para 11%+2% da lei Complementar, ou seja, os salários passarão a terem um desconto de + 5,6%;
2 - o percentual da lei Britto, não pode ser creditado na conta de qualquer aumento concedido a categoria, vez que + de 80% do efetivo já recebem o percentual por determinação judicial.
O que o governo fez, na verdade, foi tentar evitar mais dívidas relativas a precatórios em função das decisões judiciais, resolvendo pagar administrativamente esses percentuais para os poucos que ainda não recebiam;
3 - o percentual referente a Lei 12.201/04 (lei da matriz salarial), também não pode ser creditada na conta do governo, pois como mencionado os percentuais relativos a matriz estão dispostos em lei editada no Governo Rigotto. Dessa forma, o percentual efetivo de 9,...% oferecido aos soldados, na realidade não passa de 4%, levando-se em consideração o aumento do desconto previdenciário;
4 - ainda, a justificativa do governo para o aumento diferenciado aos oficiais superiores não prospera, na medida em que a Lei 10.395/95 (lei Britto) não contemplou esses servidores, já que foram contemplados em 1994 pela equiparação ao Poder Judiciário e aumento salarial concedido pela Lei 10.581/95, especificamente em seu artigo 13;
5 - não obstante, soldados com mais de 15 anos de serviço, sargentos, tenentes e capitães, não terão aumento algum, pelo contrário, terão redução vencimental por conta do aumento previdenciário, sendo que esse efetivo, corresponde a mais de 20.000 policiais militares.
Essa, senhor Humberto, a verdade dos fatos, tudo o mais que está sendo dito não passa de falácia na tentativa de colocar a opinião pública contra os homens e mulheres que trabalham diuturnamente na defesa dos cidadãos e cidadãs de bem desse Estado.
Mas o que mais entristece, é que pessoas esclarecidas como o Senhor, se descuidam de avaliar a verdade e dão vazão a informações revestidas de caráter ilusório, passando a sociedade como verdade fosse.
Senhor Humberto, como homem de imprensa que é, formador de opinião que é, se quer prestar um serviço ao Rio Grande e melhorar sua própria segurança e de sua família, busque analisar os fatos, conhecer melhor a realidade e as minúcias dos projetos, para que então, possa opinar de maneira isenta e em favor de nosso Estado.
COMENTÁRIO DO BLOG: Parabéns colega Caiel, excelente artigo e muito esclarecedor. A sociedade precisa saber a verdade. Grande abraço!!!!

Após protestos, governo pode adiar votação do projeto de reajuste

Segundo líder da bancada governista, equipe técnica auxiliará discussões na Assembleia

Depois da mobilização de categorias do funcionalismo público, professores e servidores da Brigada Militar, o governo do Estado admite que a votação do pacote que prevê reajuste salarial do funcionalismo público pode ser adiada. Integrantes do Executivo admitem que o projeto que altera a contribuição previdenciária dos servidores da Brigada Militar (BM) não pode ser aprovado da forma como está já que mais de 1,6 mil policiais de classes intermediárias terão redução salarial, o que acarretaria uma série de ações judiciais. O líder do governo na Assembelia, deputado Pedro Westphalen, não descarta que as votações previstas para a primeira quinzena de dezembro fiquem para o ano que vem: — O governo colocou à disposição de todas as bancadas do Parlamento uma equipe técnica para explicar os projetos nos seus detalhes e também para escutar das bancadas as reivindicações e sugestões. O Parlamento é a Casa onde estes projetos são aperfeiçoados. As categorias se mobilizaram, de maneira justa, reivindicando melhorias, cada um na sua instância. Não se consegue beneficiar a todos, mas o governo não tem o interesse de impor nada que seja prejudicial a nenhuma categoria. A urgência seria para poder entrar no ano que vem já em ação. Mas se as categorias entenderem não ser bom, não há porquê se fazer algo que não seja bom.
A repercurssão negativa do Plano de Valorização do Serviço Público está sendo maior do que o Palácio Piratini previa. Apenas os oficiais da Brigada Militar que receberão um aumento de 19% estão satisfeitos, apesar de serem contrários à elevação da contribuição previdenciária, que passará de 7,2% para 11% para todos os PMs. As demais categorias manifestaram contrariedade e exigem a retirada ao aletração das propostas. Na Assembleia Legislativa, entre os deputados e as bancadas, existe quase um consenso de que não há clima para aprovação das matérias da forma como estão apresentadas. O deputado do PTB, Cassiá Carpes, considera que o governo errou ao enviar o pacote sem discutí-lo com mais profundidade com os servidores públicos:
— Primeiro errou na falta de diálogo. Começou soltar para a sociedade que ia ter um aumento, que ia melhorar todas as categorias. Deu uma impressão, em primeira instância, de que ia resolver todos os problemas. Aí nós fomos ver dentro dos projetos que não era bem assim. Ou seja, iludiu primeiro. Soldados, sargentos, sub-tenentes e tenentes decretaram assembleia permanente ontem e podem paralisar as atividades se o governo não recuar. O CPERS/Sindicato e o Sintergs, que reúne os técnicos científicos, estão em estado de greve, também pela contrariedade ao pacote.RÁDIO GAÚCHA
Plantao Zero Hora do dia 25nov09.
Abaixo o linck que levará direto para a noticia:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

SECRRETÁRIO DA FAZENDA DIVULGA CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO FUNCIONALISMO REFERENTE AO MES DE NOVEMBRO

Dia 26: Magistério, quadro geral, servidores de escola e inativos ferroviários.

Dia 27: Nível médio da segurança e da saúde.

No último dia do mês: Demais servidores.

FUNCIONALISMO PERDERÁ DIREITOS HISTÓRICOS COM A PEC 200

Proposta de Emenda à Constituição nº 200 /2009

Poder Executivo

Revoga o § 3° do artigo 31 e os §§ 3° e 4° do artigo 33 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 1º - Ficam revogados o § 3º do artigo 31 e os §§ 3º e 4º do art. 33 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul.
Art. 2º - Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.


JUSTIFICATIVA

O presente Projeto de Emenda Constitucional tem por objetivo permitir acréscimos e perfeiçoamentos
na Lei Complementar nº 10.098, de 03 de fevereiro de 1994, visando valorizar o mérito nas carreiras do serviço público e os servidores que contribuírem para a prestação de um serviço qualificado aos cidadãos pelo Estado, com a garantia da preservação dos direitos adquiridos.

Além disso, trata-se de matéria não contemplada na Constituição da República e nas constituições de
outras unidades federativas do Brasil.

Poder Executivo


ARTIGOS QUE SERÃO SUPRIMIDOS E OS DIREITOS PERDIDOS

Art. 31
§ 3º - As promoções de grau a grau, nos cargos organizados em carreiras, obedecerão aos critérios de merecimento e antigüidade, alternadamente, e a lei estabelecerá normas que assegurem critérios objetivos na avaliação do merecimento.


Art. 33 -

§ 3º - As gratificações e adicionais por tempo de serviço serão assegurados a todos os servidores estaduais e reger-se-ão por critérios uniformes quanto à incidência, ao número e às condições de aquisição, na forma da lei.

§ 4º - A lei assegurará ao servidor que, por um qüinqüênio completo, não houver interrompido a prestação de serviço ao Estado e revelar assiduidade, licença-prêmio de três meses, que pode ser convertida em tempo dobrado de serviço, para os efeitos nela previstos.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Desculpa esfarrapada‏

O Governo Estadual encaminhou à Assembléia Legislativa o projeto de lei nº 299/2009 que pretende reajustar os salários dos oficiais superiores da BM com índice de 19,90%, distribuído da seguinte forma:

I – 9,95%, a partir de 1º de março de 2009;
II – 4,52%, a partir de 1º de agosto de 2009; e
III – 4,33%, a partir de 1º de março de 2010.

A justificativa do projeto é a seguinte:

JUSTIFICATIVA
A presente proposta constitui-se em extensão dos índices semelhantes aos da Lei Britto aos oficiais superiores da Brigada Militar, Postos de Major, Tenente-Coronel e Coronel, tendo em vista que não foram estes contemplados pela referida lei.
O Governo do Estado está, dessa forma, lhes garantindo o menor dos índices de reajustes constantes das Leis nº 10.395, de 1º de junho de 1995 e nº 12.961, de 14 de maio de 2008, que variam de 19% a 33,08%, e beneficiaram mais de 93% dos servidores públicos do Poder Executivo.

Ocorre que o executivo esqueceu, ou, aposta que nós servidores tenhamos esquecido, que os oficiais superiores da BM, em que pese não terem recebido o índice previsto na Lei Brito, foram beneficiados depois com o reajuste previsto na Lei 10.581/95, senão vejamos:

LEI Nº 10.581, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1995
Estabeleceu a majoração de vencimento para os cargos da carreira de Delegados de Policia e Oficiais Superiores da Brigada Militar num percentual de 46,72%, a partir de 1´ de fevereiro de 1995.
Para posto de Capitão da PM, houve majoração, a partir de 1´ de setembro de 1995 e 1´ de janeiro de 1996, nos percentuais de 20,00% e 22,27%, respectivamente, objetivando evitar quebra na hierarquia nos Quadros de servidores policiais civis e militares

Como se percebe, até mesmo o Capitães que já tinham sido beneficiados pela Lei Brito, foram beneficiados com o reajuste da Lei 10.581 que não foi estendido aos demais servidores do nível médio.

Portanto, não existe suporte legal para a justificativa do Governo do Estado, que, se quiser beneficiar os oficiais superiores da BM, precisa, rapidamente, encontrar outro argumento para sustentação do citado projeto de lei.

Postado por TRIBUNO DOS SOLDADOS no ACS JAR - Associação de Cabos e Soldados da Brigada Militar, Entidade filiada à FERPM e ANASPRA em 11/13/2009 07:00:00 AM

PACOTE FANTASMAGÓRICO

A Brigada Militar está amplamente dividida diante do realinhamento salarial proposto pelo governo.
A AsofBM (Associação dos Oficiais da Brigada Militar), pelo seu presidente, coronel Jorge Luis Prestes Braga, sustenta, em nome dos ofociais superiores da corporação (de major a coronel), apoio quase incondicional ao pacote que reajusta os vencimentos dos brigadianos. A discordância reside apenas no aumento da contribuição previdenciária, que passará para 11%. Está claro que, neste episódio, a AsofBM está defendendo isoladamente os interesses dos oficiais superiores, cujo reajuste será de 19,9%. No restante a familia brigadiana - de soldado a capitão -, o pacote está sendo visto como fantasmagórico, pois cimentará a situação atual desses servidores como detentores dos mais baixos salários do País. Sigam-me.
ANGÚSTIA
O anúncio festivo desse pacote, ocorrido quarta-feira última, que o Piratini chegou a considerar como histórico, no sentido positivo, está, por ora, criando um clima de cizânia na Brigada Militar que poderá gerar reações históricas, sim, mas no sentido negativo. A maquigem do discurso oficial está com a tendência de se derreter no momento em que forem distribuídos os contracheques para a tropa. A permanecer esse quadro, de soldado a capitão, todos só poderão ter uma vida digna com a continuidade dos bicos em bailões, lotéricas, boates e coisas outras. Para os oficiais superiores, restarão todos os problemas de comandar homens e mulheres portadores da angústia de proteger a sociedade sem ter a segurança de suas familias.
Artigo extraido do Jornal O Sul de 13 de novembro de 2009.
Colunista: Wanderley Soares
Email: wander.cs@terra.com.br

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

NÃO GANHARAM A LEI BRITO? SERÁ POR ISSO? LEIA AQUI A LEI QUE REAJUSTOU OS "SOLDOS' DOS OF. SUPERIORES EM 1995


Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul
Sistema LEGIS - Texto da Norma
Carregando a página.Aguarde...
LEI: 10.581
LEI Nº 10.581, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1995.Estabelece normas para a remuneração de servidores e empregados da Administração Pública Estadual, altera dispositivos do Estatuto dos Procuradores do Estado, altera dispositivos sobre os vencimentos dos Defensores Públicos, fixa os vencimentos dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia e dos soldos básicos dos Oficiais Superiores da Brigada Militar e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.
Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:
Art. 1º - Os vencimentos básicos, os soldos básicos e os salários dos servidores e dos empregados da Administração Pública Estadual, Direta e Indireta, além das limitações constantes de suas normas próprias, e, em especial, da Política Salarial instituída pela LEI Nº 10.395, de 01 de junho de 1995, observarão os seguintes princípios:
I - vedação de percepção de remuneração superior aos valores pagos como remuneração em espécie, a qualquer título, aos Secretários de Estado e titulares de órgãos com prerrogativas correspondentes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho;
II - vedação de utilização como paradigma remuneratório, mediante vinculação ou equiparação, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário;
III - vedação da observância como limite máximo da remuneração dos servidores e empregados públicos do Poder Executivo, Administração Direta e Indireta, dos limites máximos aplicados ao Poder Legislativo e ao Poder Judiciário.
Art. 2º - É vedado, no serviço público estadual:
I - a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de seu pessoal;
II - o pagamento de vencimentos superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
III - a concessão de aumentos, conforme definidos no inciso II, do artigo 2º, da LEI Nº 10.416, de 3 de julho de 1995, em caráter geral;
IV - a acumulação de proventos com a remuneração de outro cargo público, emprego ou função, na administração direta e em autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
Parágrafo 1º - Excetuam-se do disposto no inciso I deste artigo:
I - a observância, como limites máximos de remuneração dos servidores públicos, no âmbito dos respectivos Poderes, dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, pelos Deputados Estaduais, Secretários de Estado e Desembargadores;
II - o escalonamento vertical inerente à organização de carreiras para o pessoal de serviço público;
III - a concessão de reajustes, conforme definidos no inciso I, do artigo 2º da LEI Nº 10.416, de 3 de julho de 1995, nas mesmas datas e nos mesmos índices, sem distinção entre servidores públicos civis e militares;
IV - a concessão de aumentos, conforme definidos no inciso II, do artigo 2º da LEI Nº 10.416, de 3 de julho de 1995, direcionadas às categorias funcionais de menor padrão remuneratório, tais como membros do Magistério Público Estadual, Praças e Oficiais subalternos e intermediários da Brigada Militar, Investigadores, Inspetores e Comissários da Polícia Civil e servidores do Quadro Geral.
Parágrafo 2º - Excetuam-se do disposto no inciso IV deste artigo o exercício de mandato eletivo, de um cargo em comissão ou de outro cargo público, emprego ou função acumulável em atividade.
Art. 3º - É extinta, por incorporação à parte básica dos vencimentos dos cargos de Procurador-Geral do Estado e dos demais integrantes da carreira de Procurador do Estado, a representação mensal de que trata o parágrafo 1º do artigo 43 da LEI Nº 7.705, de 21 de setembro de 1982, com a redação dada pela LEI Nº 9.092, de 21 de junho de 1990.
Parágrafo único - Em razão do disposto no "caput" deste artigo, o vencimento do Procurador-Geral do Estado, resultante da parte básica, acrescida da representação mensal, estabelecidas pela LEI Nº 10.417, de 04 de julho de 1995, com vigência a partir de 1º de fevereiro de 1995, de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
Art. 4º - O vencimento do Procurador-Geral do Estado e dos integrantes da carreira de Procurador do Estado será constituído da parte básica, devida pelo efetivo exercício do cargo, segundo as classes e o escalonamento vertical estabelecidos em lei.
Art. 5º - O Procurador-Geral do Estado, na forma do artigo 117 da Constituição do Estado, tem vencimento correspondente por remuneração percebida, em espécie, a qualquer título, pelos Secretários de Estado.
Art. 6º - É extinta, por incorporação a parte básica dos vencimentos dos cargos de Defensor Público-Geral e dos demais integrantes da carreira de Defensor Público do Estado, a representação mensal de que trata o parágrafo único, do artigo 1º da LEI Nº 10.236, de 10 de agosto de 1994.
Parágrafo único - Em razão do disposto no "caput" deste artigo, o vencimento do Defensor Público-Geral resultante da parte básica, acrescida da representação mensal, estabelecidas pela LEI Nº 10.418, de 04 de julho de 1995, com vigência a partir de 1º de fevereiro de 1995, de R$ 6.000,00 (seis mil reais).
Art. 7º - O vencimento do Defensor Público-Geral e dos integrantes da carreira de Defensor Público do Estado será constituído da parte básica, devida pelo efetivo exercício do cargo, segundo as classes e o escalonamento vertical estabelecidos em lei.
Art. 8º - O Defensor Público-Geral, na forma do parágrafo único do artigo 19 da LEI Nº 10.356, de 10 de janeiro de 1995, tem vencimento correspondente à remuneração percebida, em espécie, a qualquer título, pelos demais Secretários de Estado.
Art. 9º - Ao ocupante de cargo de carreira de Defensor Público do Estado, a partir da vigência desta Lei, será vedada a percepção da gratificação prevista no artigo 1º da LEI Nº 7.193, de 3 de outubro de 1978, e no artigo 56, da LEI Nº 7.357, de 08 de fevereiro de 1980, inclusive quanto à hipótese de incorporação prevista no parágrafo 3º do artigo 2º da LEI Nº 9.889, de 31 de maio de 1993.
Art. 10 - O valor da parte básica dos vencimentos dos cargos da carreira de Delegado de Polícia‚ fixado, como segue:

Cargos a partir de 1º de fevereiro de 1995 a partir de 1º de março de 1995
Delegado de 4ª classe R$ 1.643,30 R$ 1.770,17
Delegado de 3ª classe R$ 1.556,81 R$ 1.677,00
Delegado de 2ª classe R$ 1.470,32 R$ 1.583,83
Delegado de 1ª classe R$ 1.383,83 R$ 1.490,67
Parágrafo 1º - É extinta, a partir de 1º de setembro de 1995, por incorporação à parte básica dos vencimentos dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia, a representação mensal de que trata o parágrafo único do artigo 1º da LEI Nº 10.007, de 07 de dezembro de 1993.Parágrafo 2º - O vencimento dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia, será constituído, a partir de 1º de setembro de 1995, da parte básica, devida pelo efetivo exercício do cargo, segundo as classes e os valores estabelecidos no parágrafo seguinte.Parágrafo 3º - Considerando o disposto no inciso II do parágrafo 1º do artigo 2º desta Lei e no parágrafo 1º deste artigo, a partir de 1º de setembro de 1995, a parte básica do vencimento dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia fica fixada como segue:

Delegado de 4ª Classe R$ 5.700,00
Delegado de 3ª Classe R$ 5.400,00
Delegado de 2ª Classe R$ 5.100,00
Delegado de 1ª Classe R$ 4.800,00
Art. 11 - A Chefia de Polícia ‚ exercida por integrante da carreira de Delegado de Polícia de 4ª Classe, mediante a atribuição de gratificação de direção no percentual de 25% dos vencimentos de seu cargo.
Art. 12 - O valor do vencimento básico do Cargo de Comissário de Polícia e de Comissário de Diversões Públicas‚ fixado, como segue:
I - a partir de 1º de setembro de 1995, em R$ 425,32;
II - a partir de 1º de janeiro de 1996, em R$ 520,03.
Art. 13 - Os soldos básicos dos postos dos oficiais superiores da carreira Policial Militar são fixados, como segue:
Posto Soldo Básico a partir de 1º de fevereiro de 1995 a partir de 1º de março de 1995
Coronel PM R$ 1.184,95 R$ 1.404,88
Tenente-Coronel PM R$ 1.123,65 R$ 1.332,20
Major PM R$ 1.092,85 R$ 1.295,68
Art. 14 - O valor do soldo básico do posto de Capitão PM‚ fixado, como segue:
I - a partir de 1º de setembro de 1995, em R$ 425,32;
II - a partir de 1º de janeiro de 1996, em R$ 520,03.
Art. 15 - Até 60 dias a contar da data da publicação desta Lei, a supervisão, o controle, a confecção e a execução da folha de pagamento do pessoal da Brigada Militar, ativos e inativos, civis e militares, passa a ser de competência da Secretaria da Fazenda, a quem incumbir as providências necessárias relativamente à transferência dos sistemas e à compatibilização das rotinas.
Parágrafo único - A Brigada Militar, por meio de seus órgãos próprios, no período que mediar a publicação desta Lei e o prazo apontado no "caput", franqueará à Secretaria da Fazenda todos os dados necessários à referida transposição, prestará as informações que se fizerem necessárias, providenciando, se for o caso, no deslocamento temporário de pessoal habilitado, até‚ a transposição plena dos sistemas envolvidos.
Art. 16 - O artigo 69 da LEI Nº 7.138, de 30 de janeiro de 1978, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 69 - A Praça, como tal definida no artigo 14 desta Lei, que contar com mais de 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço prestado à Brigada Militar, ao ser transferida para a reserva remunerada, a pedido, ou reformada, será promovida à graduação imediata.
Parágrafo único - As Praças já inativadas, que tenham sido beneficiadas pelas disposições do artigo 167 desta Lei e que preencham os requisitos do "caput" deste artigo, serão apostiladas na graduação imediata, em substituição à diferença do soldo básico.
"Art. 17 - O valor referencial para o cálculo da parte básica dos vencimentos dos Procuradores Autárquicos do Estado, de acordo com o escalonamento vertical previsto na Lei nº 7.344, de 31 de dezembro de 1979, e alterações, é fixado em R$ 1.863,34 (um mil oitocentos e sessenta e três reais e trinta e quatro centavos), a partir de 1º de fevereiro de 1995.
Parágrafo único - Aplica-se, também, aos Procuradores Autárquicos o disposto nos artigos 3º e 4º desta Lei.
Art. 18 - As disposições desta Lei são extensivas, no que couber, aos inativos, pensionistas respectivos e pensões vitalícias.
Art. 19 - As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias.
Art. 20 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 1º de fevereiro de 1995, exceto quanto à revogação dos parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 167 e do artigo 168, ambos da LEI Nº 7.138, de 30 de janeiro de 1978, ou quando diversamente indicado.
Art. 21 - Revogam-se os parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 43 da LEI Nº 7.705, de 21 de setembro de 1982, na redação dada pelo artigo 1º da LEI Nº 9.092, de 21 de junho de 1990, renumerando o atual parágrafo 4º para parágrafo único, os parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 167 e o artigo 168, ambos da LEI Nº 7.138, de 30 janeiro de 1978;
o parágrafo único do artigo 3º, o artigo 5º e o Anexo II da LEI Nº 9.696, de 24 de julho de 1992; os artigos 2º, 3º e 4º da LEI Nº 10.007, de 07 de dezembro de 1993; o artigo 1º e parágrafo da LEI Nº 10.236, de 10 de agosto de 1994;
e as disposições em contrário.Art. 22 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 23 - Revogam-se as disposições em contrário.
PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 24 de novembro de 1995.
FIM DO DOCUMENTO.